Cacau sobe mais de 6% na semana; açúcar tem queda semanal
Os futuros do cacau fecharam em queda nesta sexta-feira, mas encerraram a semana com valorização de mais de 6%, o que levou a commodity a patamares recordes.
O açúcar bruto fechou em alta após seis sessões consecutivas de perdas, mas caiu na semana.
CACAU
* Os futuros do cacau em Nova York na ICE 
CC1! fecharam em queda de 153 dólares, ou 1,3%, para 11.954 dólares a tonelada. O contrato subiu 7% na semana. O mercado escalou a um recorde de 12.931 dólares na quarta-feira.
* O cacau em Londres C1! caiu 1,8%, para 9.492 libras por tonelada.
CAFÉ
* Os futuros de café arábica na ICE 
KC2! fecharam em alta de 1,25 centavo, ou 0,4%, a 3,25 dólares por libra-peso, com o foco permanecendo nas perspectivas da safra do próximo ano no Brasil, após a seca deste ano.
* A safra de café do Brasil deverá atingir 62,45 milhões de sacas de 60 kg em 2025/26, segundo previsão preliminar divulgada pela consultoria Safras & Mercado nesta sexta-feira, o que representaria uma queda de 5% em relação à temporada anterior.
* A consultoria do agronegócio disse que projetou a produção de café arábica caindo 15%, a 38,35 milhões de sacas, enquanto a produção de robusta deve atingir 24,10 milhões de sacas.
* As previsões para a safra de arábica do próximo ano no Brasil têm variado bastante. Este mês, a Volcafe previu que a safra de arábica totalizará 34,4 milhões de sacas, enquanto a TRS by Expana projetou uma safra de 43 milhões de sacas.
* O café robusta RC2! caiu 0,9%, para 5.002 dólares a tonelada.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto 
SB1! fechou em alta de 0,11 centavo, ou 0,6%, a 19,51 centavos de dólar por libra-peso, pairando um pouco acima da mínima em três meses atingida na sessão anterior, de 19,26 centavos.
* O contrato perdeu 5,8% na semana, em meio a uma perspectiva positiva para as safras no Hemisfério Norte e à desvalorização cambial recorde no Brasil, maior produtor.
* O março do açúcar branco SF1! subiu 0,2%, a 510,40 dólares por tonelada. O contrato recuou 3,3% na semana.
(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)
((Tradução Redação São Paulo))