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O que todo investidor precisa saber com a queda do mercado de ações

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Sim, o mercado de ações está agora em queda livre.

Em pouco mais de um mês, o S&P 500 despencou quase 9%, o Nasdaq caiu mais de 12% e o Dow Jones perdeu quase 3.000 pontos.

A sessão da última segunda-feira sozinha viu o S&P 500 cair 2,7%, elevando suas perdas nas últimas duas semanas para mais de 6%.

A volatilidade do mercado disparou, com o índice de volatilidade (VIX) oscilando mais de 1% em qualquer direção em sete dos últimos oito dias de negociação.

Wall Street está abalada, assim como os investidores comuns que veem suas carteiras diminuírem.

A razão é, naturalmente, as políticas comerciais agressivas de Donald Trump.

Seus anúncios recentes causaram incerteza econômica generalizada e uma crescente sensação de que o governo está disposto a tolerar dificuldades econômicas de curto prazo para remodelar o cenário financeiro americano.

A recusa de Trump em descartar uma recessão apenas aprofundou os temores do mercado.

A repentina mudança de rumo nas tarifas, primeiro impondo-as, depois congelando-as e depois ameaçando com mais, deixou as empresas sem capacidade de planejamento.

Ao mesmo tempo, demissões em massa no governo e o aperto fiscal abalaram ainda mais a confiança.

Os investidores estão compreensivelmente ansiosos. Mas em tempos de incerteza, a história e os dados oferecem clareza.

Embora ninguém possa prever exatamente como os próximos meses se desenrolarão, existem verdades fundamentais sobre investimentos que permanecem tão relevantes hoje quanto em todas as crises de mercado anteriores.

Aqui está o que os investidores precisam lembrar agora.

As liquidações no mercado de ações fazem parte do processo.

Nunca é bom ver o mercado cair, mas correções e mercados em baixa fazem parte do investimento.

Historicamente, o S&P 500 experimenta uma queda máxima anual média de 14%, o que significa que o tipo de declínio que estamos vendo agora está bem dentro da norma.

Mesmo em mercados de alta fortes, recuos temporários de 5% a 10% acontecem regularmente.

Na verdade, desde 1928, 26% de todos os anos terminaram com retornos negativos, e ainda assim o mercado sempre se recuperou.

Dados do Guia de Mercados do JPMorgan mostram que, desde 1980, o S&P 500 fechou o ano com saldo positivo em 32 dos últimos 42 anos, apesar de ter sofrido grandes perdas ao longo do ano.

A crise financeira de 2008 eliminou mais de 50% do valor do mercado, mas aqueles que permaneceram investidos viram o S&P 500 subir mais de 400% na década seguinte.

Mesmo durante a quebra da pandemia de 2020, quando o mercado caiu 34% em semanas, a recuperação foi rápida e avassaladora.

A lição é clara: as crises parecem catastróficas no momento, mas a história sugere que são contratempos temporários em uma tendência de alta de longo prazo.

A volatilidade de curto prazo é apenas ruído — o que importa é a trajetória de longo prazo.

É tentador interpretar cada queda como um sinal de algo mais profundo, mas os mercados raramente se movem em linha reta.

Mesmo durante fortes períodos de alta, o mercado de ações experimenta inúmeras retrações.

O S&P 500 historicamente proporcionou retornos anuais médios de 8 a 10%, mas esses retornos não ocorrem de forma suave e linear.

Muitos investidores esquecem que mesmo os melhores anos para ações costumam incluir quedas significativas.

O investidor médio de hoje tem acesso a mais notícias financeiras do que nunca, mas mais informação nem sempre leva a melhores decisões.

O foco diário em gráficos vermelhos e manchetes dramáticas pode distorcer a perspectiva.

Em qualquer dia, o mercado de ações tem 47% de chance de fechar em baixa.

Mas, ao longo de períodos mais longos, tem subido consistentemente. Investidores que reagem a cada queda correm o risco de perder muito mais do que aqueles que mantêm uma perspectiva de longo prazo.

Não confie sempre nas manchetes.

O medo vende, e em nenhum lugar isso é mais evidente do que na mídia financeira.

O mercado de ações sobe mais de 80% das vezes, mas as notícias negativas dominam as manchetes.

Isso ocorre porque os movimentos diários do mercado são frequentemente arbitrários, mas os jornalistas são obrigados a atribuir narrativas a eles.

Manchetes como “Ações despencam com temores de recessão” ou “Mercados afundam enquanto investidores fogem” reforçam o pânico, mesmo quando a queda está dentro das normas históricas.

Mesmo que a economia em geral permaneça resiliente, a cobertura da mídia destacará cada dado negativo.

A incerteza econômica, as guerras comerciais e as mudanças de políticas criam um cenário propício para reportagens alarmistas.

Os investidores precisam reconhecer que a maioria das manchetes são projetadas para gerar engajamento, não para fornecer conselhos de investimento objetivos e de longo prazo.

Afastar-se do ruído e concentrar-se em dados financeiros reais costuma ser a melhor opção.

Não tente prever o mercado.

Pode parecer uma boa ideia vender agora e recomprar quando as coisas se acalmarem, mas a história mostra que tentar prever o mercado é um dos piores erros que um investidor pode cometer.

Os maiores ganhos do mercado geralmente ocorrem imediatamente após as piores quedas. Perder apenas alguns dos melhores dias do mercado pode devastar os retornos de longo prazo.

Considere isto: Nos últimos 20 anos, se um investidor tivesse permanecido totalmente investido no S&P 500, teria obtido um retorno anualizado de aproximadamente 7%.

Mas perder apenas os 10 melhores dias do mercado teria reduzido esse retorno quase pela metade.

Muitos desses melhores dias ocorreram quando o sentimento ainda era esmagadoramente negativo, o que acontece logo após grandes quebras.

Vender durante a turbulência do mercado significa consolidar perdas e correr o risco de perder a recuperação.

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É difícil enxergar além do caos quando os mercados estão em queda livre.

Mas todas as grandes crises da história acabaram por dar lugar a uma recuperação.

A Grande Depressão, a Segunda-Feira Negra, a bolha da internet, a crise financeira e a quebra da pandemia pareceram insuperáveis na época, mas os investidores de longo prazo que mantiveram suas posições acabaram se saindo bem.

Os mercados em baixa são muito mais curtos do que os mercados em alta.

O mercado de baixa dura em média 289 dias, enquanto o mercado de alta dura em média 991 dias.

Historicamente, o mercado de ações levou apenas 18 meses para se recuperar totalmente do fundo de um mercado em baixa.

Embora ninguém possa prever o momento exato da próxima recuperação, os dados sugerem que aqueles que permanecem pacientes têm muito mais probabilidade de se beneficiar do que aqueles que entram em pânico e vendem.

Os mercados estão em turbulência e os investidores estão nervosos. Mas a história nos ensina que as quebras de mercado, embora dolorosas, não são permanentes.

Aqueles que se mantêm disciplinados, evitam decisões emocionais e se concentram no crescimento a longo prazo tendem a ser recompensados.

Investir no mercado de ações sempre foi um jogo de paciência.

Este momento não é diferente.

A melhor atitude é simplesmente ignorar o ruído, manter-se fiel ao seu plano e lembrar que toda crise eventualmente dá lugar a oportunidades.


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