Partindo do gráfico mensal, vemos que o Índice Bovespa segue em sua tendência de alta histórica (desde 2016), sendo possível de se traçar as três LTAs – primária, secundária e terciária – (linhas brancas ascendentes do gráfico).
Canal descendente efetivamente rompido com o fechamento do mês de junho de 2023, tendo a linha superior do canal descendente sendo retestada, agora como suporte nos meses seguintes, principalmente meses de outubro e novembro de 2023.
Ibovespa, em seguida, realiza a máxima histórica no mês de dezembro de 2023, aos 134.391,67 pontos.
E é importante de se salientar que o Índice Bovespa segue lateralizado após a realização de sua máxima histórica, mas ainda sem perder a sua tendência de alta de longo prazo.
Estando o price action de longo prazo distante de sua média móvel dos últimos 200 períodos (MMA-200 – linha roxa do gráfico), que segue em tendência de alta, temos a IFR (Índice de Força Relativa) que se encontra em tendência de baixa, desde o final do ano de 2019, nos mostrando claramente que não há força compradora para sustentar a continuidade da tendência de alta por mais tempo.
Desta forma, em possível reversão de tendência de baixa, as LTAs são os possíveis suportes significativos do price action do Ibovespa, para em seguida ser a MMA-200 como seu principal suporte.
E para a continuidade da tendência de alta, há a necessidade do price action romper de maneira significativa a sua máxima histórica na região dos 134mil pontos.
GRÁFICO SEMANAL
No gráfico semanal, o que é mais importante de se observar é o que ocorre após o rompimento da linha superior do canal descendente.
Após o rompimento da linha superior do canal descendente, na semana do dia 05/06/2023, houve a formação do padrão gráfico “Bandeira Descendente de alta”, na qual fez o rompimento da linha superior da bandeira na semana do dia 30/10/2023. Com este rompimento, fez-se a ativação das projeções deste padrão de continuidade de alta, onde se fez a projeção máxima aos 142.966,27 pontos (linha azul do gráfico).
Utilizando-se da técnica “Movimento Mensurado” (linhas pontilhadas do gráfico), a partir do mesmo price action em que foi identificado este padrão gráfico, é também possível de se fazer uma projeção mais conservadora, aos 137.611,63 pontos.
Em seguida, após o Índice Bovespa registrar a sua máxima histórica, na semana do dia 26/12/2023, o price action novamente lateralizou-se, formando um novo padrão gráfico, chamado “Triângulo Descendente”.
Para a análise deste padrão gráfico, foi utilizada as mínimas da semana do dia 04/12/2023 (retângulo verde do gráfico), na qual fez a confirmação nas semanas seguintes como sendo uma região de suporte significativa
O que se espera, ao menos para o gráfico semanal, é um possível rompimento para baixo da mínima dos 125.562,34 pontos para ativação das projeções do padrão gráfico “Triângulo Descendente de Baixa”.
Isto, caso ocorra a reversão de tendência de baixa, tendo a intenção do price action vir a testar tanto a sua LTA secundária, quanto a sua MMA-200 como linhas de suporte significativas para o médio-longo prazo.
Caso haja continuidade da tendência de alta, é esperado que o price action rompa a linha superior do padrão gráfico “Triângulo Descendente” e posterior superação da sua máxima histórica em 134.391,67 pontos, conforme se espera pelas projeções feitas em função do padrão gráfico anteriormente analisado, a “Bandeira Descendente de Alta”.
Portanto, ao menos por enquanto, do fechamento do mês de março de 2024, o price action do Índice Bovespa segue lateralizado, aguardando se haverá continuidade da tendência de alta, ou reversão de tendência de baixa.
A MMA-200 segue sendo uma linha de suporte significativa para o price action de médio prazo e o IFR segue também lateralizado, sem tendência clara, tendo atingido máxima na região de sobrecompra na semana do dia 26/12/2023.
GRÁFICO DIÁRIO
No gráfico diário, vê-se com mais detalhes o padrão gráfico “Triângulo Descendente”, ainda em formação.
As mesmas expectativas vistas no gráfico semanal, também são esperadas no gráfico diário, ou seja, tanto possível rompimento para baixo do suporte em 125.562,34 pontos, para possível reversão de tendência de baixa; ou, rompimento da linha superior do triângulo, para possível continuidade da tendência de alta.
Tanto a MMA-200, quanto a LTA terciária seguem, para o curto prazo, como linhas de suporte significativas. E IFR segue em tendência de baixa, mas sem indicação de força significativa, tanto para a continuidade da tendência de alta, quanto para possível reversão de tendência de baixa. Ou seja, confirma apenas a formação da lateralidade do price action, o que já vem ocorrendo entre a máxima histórica dos 134mil pontos até o suporte em 125mil pontos.
Portanto, o que é aguardado é para que lado o price action pretende fluir com maior força, se para a continuidade da tendência de alta, ou para uma possível reversão de tendência de baixa.
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