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Petróleo fecha em queda com cessar-fogo entre Israel e Hezbollah; recua mais de 3% na semana

Os preços do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira e registraram um declínio semanal de mais de 3%, pressionados pela redução das preocupações com os riscos de fornecimento com conflito entre Israel e o Hezbollah e pela perspectiva de aumento da oferta em 2025, mesmo com a expectativa de que a Opep+ estenda os cortes de produção.

O petróleo Brent BRN1! caiu 0,34 dólar, ou 0,46%, a 72,94 dólares o barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos CL1! caíram 0,72 dólar, ou 1,05%, a 68 dólares, em relação ao último fechamento antes do feriado de Ação de Graças na quinta-feira.

A atividade comercial foi interrompida devido ao feriado nos EUA.

Na semana, o Brent caiu 3,1%, enquanto o WTI perdeu 4,8%.

Quatro tanques israelenses entraram em uma vila na fronteira libanesa, informou a agência de notícias oficial do Líbano nesta sexta-feira. O cessar-fogo que entrou em vigor na quarta-feira reduziu o prêmio de risco do petróleo, fazendo os preços caírem, apesar das acusações de violações de ambos os lados.

No entanto, o conflito no Oriente Médio não interrompeu o fornecimento, que deve ser mais amplo em 2025. A Agência Internacional de Energia vê a perspectiva de mais de 1 milhão de barris por dia (bpd) de excesso de oferta, o equivalente a mais de 1% da produção global.

"O panorama atualizado sugere que o próximo ano promete ser mais flexível do que o atual e que os preços do petróleo devem ficar, em média, abaixo do nível de 2024", disse Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM.

O grupo Opep+, composto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, adiou sua próxima reunião de política de 1º de dezembro para 5 de dezembro. Espera-se que a Opep+ decida sobre uma nova extensão dos cortes de produção na reunião.

(Reportagem de Nicole Jao, Alex Lawler, Enes Tunagur, Colleen Howe e Sudarshan Varadhan; Reportagem adicional de Paul Carsten)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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